Santidade nos relacionamentos familiares
1ª SEMANA
Efésios 5:22-33 e 6:1-4
O grande propósito de Deus é que maridos e esposas sejam fiéis uns ao outros, pois os dois são uma só carne. Assim sendo, o adultério é um absurdo, a traição é destruir a própria nova natureza na qual o casal, feitos um em Cristo, se transformaram. Quanto aos solteiros, que vivam em castidade, esperando no Senhor, até que se casem, para somente assim serem uma só carne com seu cônjuge.
Ao marido, compete ser como Cristo, se entregar à sua esposa como o próprio Cristo se entregou a Igreja. Isto cria um elo lindo e perfeito, já que à mulher é dada a obrigação de se submeter ao marido como a Igreja se submete ao Cristo. O elo maior do casamento e de todas as relações enfim, é sempre o amor. Uma relação conjugal sem amor é uma relação morta.
O hebraico tem três palavras distintas para a palavra portuguesa “amor”: Raya, que quer dizer amigo ou companheiro. Poderia ser comparado com a expressão popular “alma gêmea”. É o amor que nos faz confiar totalmente em nosso cônjuge. Ahava, que é a paixão que nos leva a não pensar em mais nada além do ser amado. Por fim, Dod, que é o amor sexual. Estes três amores precisam coexistir para que exista uma relação santa e saudável no casamento.
Quanto aos filhos, estes devem ser inteiramente obedientes aos pais. Ser obediente é honrar os pais, concedendo-lhes a honra e a dignidade por serem mais velhos, mais experientes e amorosos a ponto de só quererem o bem de seus filhos. Por outro lado, os pais não devem irritar seus filhos, mas sim instruí-los nos caminhos do Senhor.
Assim é constituída uma família ao pé da cruz.
Aplicação para a Rede:
Querido (a) líder, é no contexto familiar que encontramos as mais ricas oportunidades de cura e conquistas do nosso ser. Deus tem poder para transformar todo relacionamento familiar que um dia foi destrutivo ou doente. Quando optamos por santidade,que é cumprir a palavra de Deus dentro de casa, abrimos as portas para que esse poder opere transformando desertos em mananciais.
Incentive seus liderados a acreditarem em boas novidades da parte de Deus para sua família a despeito de suas histórias.
Conquiste isso através da santidade.
Santidade nos relacionamentos cristãos
2ª SEMANA
Atos 4:32-35
A toda a multidão de crentes importa ter uma só mente e um só coração. Termos, portanto a mente de Cristo Jesus. Precisamos estar unidos em amor, ao ponto de não haver em nosso meio nenhuma pessoa necessitada de bens materiais, de “bens” emocionais, sentimentais, espirituais, mas ao contrário, devemos estar sempre suprindo uns aos outros com o amor que nos foi dado graciosamente por Deus, em Jesus Cristo.
Bem disse Paulo, Apóstolo, em Rm. 13:8: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.”
A comunidade cristã é uma comunidade plenamente amorosa, onde os membros unidos uns aos outros pelo amor estaremos para sempre ligados à Cristo que eternamente nos ama. Portanto, não cabe em nosso meio contendas, fofocas, dissensões nem qualquer outra coisa que faça o nosso irmão sofrer ou estar em uma posição em que o nosso amor por ele seja colocado em xeque.
Devemos ter tudo em comum (Atos 2: 44), porque uma vida de relacionamentos santos entre irmãos em Cristo é uma vida de igualdade para o nosso Senhor. Santidade nos relacionamentos dentro da Igreja de Cristo é santidade que buscamos sempre e cada vez mais para que estejamos juntos, prosseguindo para o alvo que é Cristo, nosso modelo de gente, nosso Salvador, nosso elo amoroso, nosso Senhor amado.
Aplicação para a Rede:
Os membros de sua célula precisam ser desafiados a perder para outros ganharem, a quererem mais dar do que querer receber, a caminhar além daquilo que é esperado, a perdoar, a não criticar, a acentuar os erros ou ser intolerante. Em nossos dias, somos estimulados a vivermos para nós, nos abastecer, nos proteger, nos beneficiar, ainda que para isto uma ou mil pessoas precisem pagar o preço. O Reino de Deus é totalmente diferente, quem perde, ganha, quem serve é o herói e os últimos serão os primeiros. Está nas suas mãos esta linda missão: compartilhar esta verdade em nome de Jesus.
Santidade nos relacionamentos com a Criação
3ª SEMANA
“A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados.” (Rm. 8:19).
O ideal de Deus para a Sua Criação é harmonia entre natureza e homem. Mas, infelizmente, esta harmonia foi quebrada quando o ser humano opta em desobedecer ao Criador cedendo às tentações da serpente que o levou a crer que o fruto da desobediência seria o homem ser como Deus. (Gn 3:1-8) O que aconteceu, é que, não só a imagem e semelhança fora totalmente distorcida, como toda a Natureza se contorce diante do pecado de quem deveria zelar por ela. Agora, crescem em nosso meio, espinhos e abrolhos. (Gn 3:16-19) Crescem na terra, crescem em nosso coração.
Mas nós, refeitos em Cristo Jesus, somos a resposta de Deus para a Natureza que geme dramaticamente, devido ao desenfreado poder destruidor da humanidade.
Uma vida de santidade, separada para ser parte do fluir transformador do Espírito Santo e vivida em nome de Jesus Cristo, é necessariamente uma vida que zela pela maravilhosa Criação de Deus. Cabe a nós, homens e mulheres de Deus, tomarmos as rédeas do amor pela Criação para impactarmos o mundo inteiro.
Aplicação para a Rede:
O temor a Deus faz parte de uma vida santa. Quando tratamos da terra, da natureza e do planeta que Senhor nos confiou para cuidar, zelar e administrar, com temor a Deus, glorificamos o seu Nome, somos abençoados e cumprimos um propósito por Ele estabelecido para nossa rotina. Que Deus nos conscientize da nossa responsabilidade, que ela seja exercida com temor.
Santidade nos relacionamentos em sociedade
4ª SEMANA
“Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo?” (Isaias 58:6)
A sociedade a nossa volta é dominada pelo pecado estrutural de milhares de pessoas que vivem sem o senhorio de Jesus Cristo. Assim, todo o sistema econômico, político e social que permeia a nossa sociedade está untado de maldade, onde opressores e oprimidos convivem em um mundo mal. Nós, Igreja de Jesus, nesta sociedade, precisamos denunciar a maldade do opressor, acolher com solidariedade o oprimido e amar a todos indistintamente. Somos nós, a esperança para todos os brasileiros que ainda se encontram imersos neste mundo mal.
Nós temos que alimentar os famintos, saciar os sedentos, acolher os estrangeiros, vestir o nu, visitar os enfermos e sermos presentes na vida dos aprisionados. (Mt 25:35, 36)
O imperador apóstata Juliano, um grande perseguidor da Igreja, teve de reconhecer que os cristãos: “... e não se contentam em alimentar os seus pobres, mas dão também de comer aos nossos pobres, que estavam privados da nossa ajuda.”
Nós, presentes na sociedade, temos que estar atentos para as demandas que muitas vezes massacram a vida de tantos brasileiros. Uma vida santa é uma vida em que Jesus é apresentado como o Senhor que age com bondade para acabar com a maldade que corrói a nossa sociedade.
Aplicação para a Rede:
Tantas vezes tratamos de forma menor a importância da nossa posição diante das necessidades sociais, enquanto Deus trata disso tão seriamente, tanto no Antigo como o Novo Testamento. No Antigo Testamento quando Deus bradava sua insatisfação com a conduta de seu povo não eram de fatores religiosos os motivos das suas queixas, mas sim da indiferença, do descaso e da injustiça social, com o menos favorecidos. No Novo testamento, Jesus se coloca no lugar daqueles que necessitam. Precisamos tomar iniciativas e medidas para evidenciar a santidade de nossa vida no trato com o próximo.
Santidade nos relacionamentos do mercado de trabalho
5ª SEMANA
Ensine os escravos a se submeterem em tudo a seus senhores, a procurarem agradá-los, a não serem respondões e a não roubá-los, mas a mostrarem que são inteiramente dignos de confiança, para que assim tornem atraente, em tudo, o ensino de Deus, nosso Salvador. (Tt 2:9, 10)
Vós, servos, obedeceis a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus; servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens. Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre. E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas. (Ef 6:5-9)
Uma vida de santidade no mercado de trabalho é uma vida de honestidade integral tanto de patrões quanto de empregados. A Bíblia é clara quando diz que empregados devem ser respeitosos aos patrões, dando-lhes a honra que merecem por serem autoridades no mercado. Não podemos ser funcionários que trabalhem de uma maneira vã, apenas para sermos vistos por nossos empregadores e assim sendo nos comportarmos “mentirosos” em nossas atitudes e trabalhos.
Empregados trabalham para os seus empregadores como se trabalhassem para o Senhor, sabendo que receberemos do próprio Senhor as recompensas devidas no tempo Dele e não das pessoas com quem trabalhamos. Uma vida de santidade não contempla bajulações, atalhos espúrios para dar “saltos na carreira” nem muito menos para vivermos na qualidade de funcionários que fazem “corpo mole”, pois estamos assim roubando daqueles que nos empregam. Os empregados crentes devem ser cumpridores fiéis dos horários, sendo exemplo em tudo.
Os empregadores, por outro lado, precisam viver sabendo que todas as coisas que lhes pertencem, pertencem antes ao Senhor. Não é digno que o empregador utilize-se de seu status para oprimir os seus funcionários, exigindo aquilo que é mais do que suas obrigações. Os patrões crentes cumprem com as obrigações legais, sendo em tudo exemplo de honestidade e camaradagem com seus empregados.
Empregados trabalham para os seus empregadores como se trabalhassem para o Senhor, sabendo que receberemos do próprio Senhor as recompensas devidas no tempo Dele e não das pessoas com quem trabalhamos. Uma vida de santidade não contempla bajulações, atalhos espúrios para dar “saltos na carreira” nem muito menos para vivermos na qualidade de funcionários que fazem “corpo mole”, pois estamos assim roubando daqueles que nos empregam. Os empregados crentes devem ser cumpridores fiéis dos horários, sendo exemplo em tudo.
Os empregadores, por outro lado, precisam viver sabendo que todas as coisas que lhes pertencem, pertencem antes ao Senhor. Não é digno que o empregador utilize-se de seu status para oprimir os seus funcionários, exigindo aquilo que é mais do que suas obrigações. Os patrões crentes cumprem com as obrigações legais, sendo em tudo exemplo de honestidade e camaradagem com seus empregados.
Aplicação para a Rede
Queridos irmãos, que a conduta de vocês no trabalho, glorifique o nome de Jesus, a quem vocês representam, quando forem negociar, pagar, obedecer uma ordem etc. Lembrem-se de que em tudo na nossa vida e não só em uma reunião de célula ou um momento de louvor, mas, em tudo, tudo mesmo, inclusive em nosso trabalho. Tudo deve ser para a glória de Deus.