As vezes nós achamos que não temos importância para as nossas esposas, nossos parentes, pais, amigos, irmãos, irmãos da igreja, pastores e até para a própria Igreja. E em alguns momentos fazemos “favores”, ajudamos a alguém com o intuito de querer ser importante para aquela pessoa, nós sentimos a necessidade de termos algum valor para nós mesmos e principalmente para os mais próximos e acabamos nos esquecendo do verdadeiro valor e significância que temos para Deus.
E com essa intenção de querer ajudar, de se oferecer mais para ter importância, do que ajudar sem ser importante, nos decepcionamos e ficamos tristes porque não tivemos o reconhecimento que tanto queríamos como retorno.No livro de Lucas capítulo 12, versículo 6, Jesus diz: “Não se vendem cinco pardais por duas moedinhas? Contudo, nenhum deles é esquecido por Deus” em Mateus 10:29-31 nos diz: “Por acaso não é verdade que dois pardais são vendidos por algumas moedinhas?... Quanto a vocês até o fio dos seus cabelos são todos contados! Portanto, não tenham medo, pois vocês valem mais do que muitos pardais”.
Assim como os pardais no campo, uma moedinha era a menor fração, o menor valor de dinheiro na época de Jesus, era como uma moedinha de 1 e de 5 centavos hoje, moedas essas que muitas vezes quando deixamos cair no chão, nem nos abaixamos para pegar de volta. Dessa mesma forma, podíamos dizer que uma moedinha e alguns pardais, qualquer um poderia ter na época de Jesus. E segundo o livro de Lucas, com 2 moedas poderia se comprar 5 pardais, ou seja, 2 pardais custavam duas moedas e o quinto vinha de brinde.
Muitas vezes nós nos sentimos esquecidos, rejeitados, sem importância, sem valor, como o quinto passarinho. Oramos, buscamos a Deus e muitas vezes quando a dificuldade nos sobrevém, achamos que Deus nos esqueceu, que ele não nos ouve, que não temos significância nenhuma para Deus, mais uma vez ressalto aqui, como o quinto passarinho! Quando na verdade Jesus está nos dizendo hoje, aqui e agora pra você: “Vocês valem mais do que muitos pardais!”.
Acontece que no mundo de hoje, a sociedade caminha para um mundo sem proposta, individualista, cheios de conceitos, rótulos e pré-conceitos, que na verdade servem para única e exclusivamente selecionar e excluir, o escurinho do branquinho, o gordinho do magrinho, o rico do pobre, o “abençoado” do fraco na fé, etc... Esse mesmo mundo, onde os valores familiares se perderam pela falta de amor, acaba por gerar uma geração de filhos de pais separados. E quando um pai ou uma mãe, adquiri uma nova família, outros maridos, outras esposas, outros filhos, essa geração se sente perdida, esquecida, rejeitada, sem valor! Acabam por viver frustradas, levando a vida de uma forma rebelde, adquirindo certos hábitos de vestimentas, estilos e personalidades, somente para chamar a atenção, se escondendo atrás de uma maquiagem, alguns batons, de um corpo bonito, malhado, ou vestidos com uma roupa preta, meio grunge, quando na verdade estão sedentas de amor e atenção, o que alguns psicanalistas chamam de conteúdo manifesto e conteúdo latente, enquanto na verdade o profeta Isaías já dizia como boca do Senhor: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti.” (Isaías 19:15).
Deus é tão maravilhoso e nos conhece a ponto de saber a conta dos nossos fios de cabelo! E a gente fica esperando o reconhecimento do homem... Quanta ingratidão de amor, de reconhecimento! Buscamo-los onde não achamos e onde achamos e temos nos esquecemos ou invertemos os papéis e somos nós que não damos importância a importância e o valor que Deus nos dá; Gratuitamente, pela graça manifestada pelo seu filho Jesus, “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16). Quer maior importância que isso? Amém!
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